Ricardo Lozza vai depor dia 9 de dezembro às 9h no júri do caso Kiss. Ele foi convocado como testemunha pela defesa de Elissandro Spohr. Em despacho desta quinta-feira, o juiz Orlando Faccini Neto agendou o depoimento.
Promotor Ricardo Lozza confirma participação como testemunha do júri da Kiss
A justificativa para ter agendamento prévio é para que não haja prejuízo no trabalho de Lozza enquanto promotor de Justiça. Faccini escreveu que a testemunha, assim como o ex-prefeito Cezar Schirmer, foram indicados "bastante perto do dia do julgamento".
Sobre o chefe do Executivo de Santa Maria na época do incêndio, contudo, não foi definido agendamento. Pelo contrário, o juiz reiterou que Schirmer deve comparecer em plenário às 13h de 1º de dezembro, assim como as demais testemunhas arroladas.
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NÚMERO DE CADEIRAS
O despacho também fala sobre ampliação do número de cadeiras para as defesas e familiares de vítimas. Cada réu teria quatro lugares. Agora, cada um terá sete. Ao todo, são 28 assentos.
A Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), que tinha 50 lugares, teve ampliação para 56.
Haverá, ainda, mais dois lugares para o serviço de apoio às famílias, 10 para familiares não associados à AVTSM, 12 para a imprensa, dois para o Ministério Público, oito para autoridades e seis assentos reservados, totalizando 124 lugares. Antes, ao todo, eram 86.
A decisão do magistrado considera as novas orientações do governo do Estado em relação aos protocolos sanitários de prevenção à Covid-19 e a manifestação do Departamento Médico Judiciário (DMJ).